De acordo com a KCNA, a chanceler Choe Son-hui alertou que os países participantes pagarão um preço, informou a mídia estatal neste domingo (20).
"Ao contrário dos princípios reconhecidos do direito internacional com igualdade de soberania e não interferência em assuntos internos como seu núcleo, os EUA e seus países vassalos estão trabalhando duro para reviver a estrutura de sanções e pressão sobre a RPDC", declarou a chanceler.
Os EUA e seus parceiros, incluindo a Coreia do Sul e o Japão, revelaram na quarta-feira (16) um plano para ficarem atentos na aplicação de sanções à Coreia do Norte após um veto russo no início deste ano ter desencadeado o fim do monitoramento por um painel das Nações Unidas.
Os 11 países participantes do programa são Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Nova Zelândia e Reino Unido, além dos EUA, Coreia do Sul e Japão.
O anúncio do monitoramento veio um dia após a Coreia do Norte explodir trechos de estradas em seu território que ligam ao Sul, marcando a mais recente escalada de tensões na península dividida, relata a Bloomberg.
"Se os EUA buscam controlar o mundo por meio de práticas autoritárias e arbitrárias, autojustiça e preconceito, mais países se interessarão em pôr fim à hegemonia ao estilo americano e isso trará mais cedo o surgimento da estrutura de solidariedade global anti-EUA", complementou a ministra.