Assim, no final do segundo trimestre de 2024, o total das reservas mundiais de ouro era de 29,03 mil toneladas.
Dessas, 6,2 mil toneladas, ou 21,4%, estavam na posse dos países do BRICS, com exceção do Irã e da Etiópia, que não divulgaram seus dados.
A Rússia detém a maior quantidade de ouro entre os países do BRICS – 2,34 mil toneladas. Isso representa 8,1% das reservas mundiais e 37,6% das reservas do BRICS.
A China tem cerca de 2,26 mil toneladas, o que equivale a 7,8% do ouro mundial e 36,4% das reservas dos dez países do BRICS.
Menos de 3% das reservas mundiais de ouro são mantidas pelos demais membros da associação – Índia, Arábia Saudita, Brasil, Egito, África do Sul e Emirados Árabes Unidos.
1.
As reservas da Índia no final do segundo trimestre deste ano atingiram 840,76 toneladas (13,5% de participação no BRICS);2.
As reservas da Arábia Saudita são de 323 toneladas (5,2%);3.
As do Brasil são de 129,7 toneladas (2,1%);4.
As do Egito são de 126,57 toneladas (2,03%);5.
As da África do Sul são de 125,44 toneladas (2,02%);6.
As dos Emirados Árabes Unidos são de 74,5 toneladas (1,2%).Ao mesmo tempo, entre todos os países do mundo, as maiores reservas de ouro pertencem aos Estados Unidos – 8,1 mil toneladas, ou quase um terço de todas as reservas mundiais.
Em seguida, vêm:
a Alemanha – 3,35 mil toneladas (11,6%);
A Itália – 2,45 mil toneladas (8,5%);
A França – 2,44 mil toneladas (8,4%).
A Rússia completa os cinco primeiros.
A pesquisa foi efetuada às vésperas da 16ª Cúpula do BRICS em Kazan de 22 a 24 de outubro, o principal evento da presidência russa da associação.
O BRICS é uma associação interestatal criada em 2006. A Rússia assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2024.
O ano começou com a entrada de novos membros na associação: além da Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, o BRICS agora inclui o Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.