Eles também desenvolveram um robô de impressão 3D para construir casas usando solo lunar, de acordo com a agência Xinhua.
Zhou Cheng, da HUST, explicou que a equipe usou cinco composições diferentes de solo lunar simulado e três processos de sinterização, fornecendo dados científicos para futuras construções de bases na Lua.
A composição do solo lunar varia, dependendo do local. O solo do pouso da Chang'e-5, por exemplo, é majoritariamente basalto, enquanto outros locais têm solo anortosito, relata a mídia.
Os tijolos passarão por testes para verificar se seu desempenho mecânico é afetado pelo ambiente lunar, que inclui vácuo, radiação cósmica e temperaturas extremas, que variam de 180°C durante o dia para -190°C à noite. Será avaliada a capacidade de isolamento térmico e resistência à radiação.
Segundo a China Central Television, os tijolos lunares serão enviados à estação espacial chinesa pela nave Tianzhou-8 para avaliar seu desempenho.
O primeiro tijolo deve retornar à Terra até o final de 2025. Além disso, a China anunciou um plano de ciência espacial até 2050, incluindo a construção de uma estação de pesquisa lunar entre 2028 e 2035.