"Situação normal, como de costume. Observação, detecção, destruição", disse à Sputnik um franco-atirador das forças especiais. Segundo os combatentes, o grupo atualmente controla totalmente a margem esquerda da região de Kherson e as ilhas no estuário do rio Dniepre.
"A situação está relativamente calma. É para isso que estamos trabalhando. A dinâmica é positiva, sem dúvida. Em nossa área específica, estamos cumprindo todos os objetivos estabelecidos. Pressionamos o inimigo onde ele aparece", contou um oficial de reconhecimento das forças especiais.
De acordo com o militar, quando sabotadores do Exército ucraniano tentam desembarcar nas ilhas, as forças especiais russas reagem rapidamente e neutralizam todas essas incursões.
O treinamento de combate e o equipamento das unidades especiais russas permitem enfrentar qualquer missão na zona da operação militar especial, independentemente das armas fornecidas ao inimigo pelos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Recentemente, capturamos um lança-granadas polonês", acrescentou.
Os militares observam que a participação de mercenários e instrutores estrangeiros não influenciou a qualidade do treinamento das tropas inimigas, que, segundo eles, ainda deixa muito a desejar. O único tipo de armamento que o Exército ucraniano desenvolveu são os drones.
"O drone Baba Yaga voa usando o Starlink deles e não pode ser neutralizado. Só pode ser derrubado com tiros. Derrubamos com tiros e o destruímos. Também houve casos de drones FPV abatidos. Com miras térmicas, os FPVs abateram o Baba Yaga, colidindo com eles", relatou outro militar.
O Dia das Forças Especiais é comemorado anualmente na Rússia em 24 de outubro. Nesta data do ano de 1950, foi emitida uma diretiva pelo ministro da Defesa da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) para criar companhias especiais cujo objetivo principal era a detecção e destruição de armas nucleares e seus meios de entrega.