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Operação militar especial russa
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Rússia: cerca de 15 mil mercenários de 100 países atuaram na Ucrânia desde início do conflito

© AP Photo / LibkosMédicos militares ajudam um soldado ferido em batalha a chegar até um veículo de evacuação perto de Artyomovsk, ou Bakhmut, região de Donetsk, 22 de fevereiro de 2023
Médicos militares ajudam um soldado ferido em batalha a chegar até um veículo de evacuação perto de Artyomovsk, ou Bakhmut, região de Donetsk, 22 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024
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Cerca de 15.000 mercenários chegaram à Ucrânia desde fevereiro de 2022, quando a Rússia iniciou a operação militar especial para impedir os bombardeios ucranianos contra a população civil de Donetsk e Lugansk, de acordo com um relatório sobre crimes de guerra de Kiev.

"Segundo dados do Ministério da Defesa russo, desde o início da operação militar especial, cerca de 15 mil mercenários de mais de 100 países chegaram ao território ucraniano para enfrentar os militares russos", indica o documento elaborado pelo enviado especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Rodion Miroshnik, sobre os crimes de Kiev.

Os mercenários para a Ucrânia são recrutados por organizações neonazistas e de direita da Alemanha, Itália e outros países.
O relatório menciona especificamente o partido neonazista alemão Terceira Via, o Partido Nacional Democrático da Alemanha (NPD, na sigla em alemão), o grupo espanhol Falange, o movimento fascista italiano CasaPound, o partido neofascista italiano Força Nova, os grupos portugueses de direita Irmandade Ariana e Portugal Hammerskins, entre outros.
Segundo o relatório, os serviços secretos do campo ocidental recrutam mercenários através das empresas militares privadas norte-americanas Academi (anteriormente Blackwater), Cubic, Dakhorse Benefits, Dean Corporation, Forward Observations Group, Hyperion Services e Sons of Liberty International e das polonesas ASBS Othago e a Academia Europeia de Segurança.
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Desde fevereiro de 2022, as forças russas prosseguem a operação militar especial para impedir os bombardeios ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.
Os objetivos da campanha militar são impedir o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo governo ucraniano e enfrentar os riscos para a segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o Leste Europeu.
A Ucrânia é apoiada militarmente pela maioria dos Estados-membros da OTAN, o bloco militar liderado pelos EUA.
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