Panorama internacional

Mais de 60% dos norte-americanos esperam um cenário de violência no país após eleições, diz pesquisa

Quase dois terços dos norte-americanos acreditam que os Estados Unidos podem enfrentar uma onda de violência após a eleição presidencial de 5 de novembro, revelou pesquisa da Scripps News/Ipsos nesta quinta-feira (24). A disputa ocorre sob forte polarização entre a candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, e o republicano Donald Trump.
Sputnik
De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados disseram que é "um pouco" ou "muito provável" que ocorra violência relacionada à eleição no país. Essas preocupações são maiores entre os democratas (70%) do que entre os republicanos (59%).
As pessoas no estado-chave de Wisconsin estão mais preocupadas com a possibilidade de violência, com 72% acreditando que é provável, acrescentou a pesquisa.
Mais da metade dos americanos, ou 51%, apoiaria o uso do Exército para prevenir potenciais ameaças no dia da eleição, acrescenta a pesquisa. Apesar disso, 77% afirmaram que vão aceitar o resultado eleitoral em uma eventual derrota do seu candidato. A pesquisa foi realizada de 18 a 20 de outubro, com 1.028 adultos.
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Trump e Harris praticamente empatados e preocupação com a economia

Nova pesquisa aponta que Donald Trump ultrapassou Kamala Harris como o candidato em quem os norte-americanos confiam para conduzir a economia, destacando o fracasso do Partido Democrata em convencer os eleitores de que estão melhor agora do que há quatro anos.
A pesquisa mensal final do Financial Times e da Universidade de Michigan descobriu que 44% dos eleitores registrados disseram que confiavam mais em Trump para lidar com a economia, contra 43% para Harris. Esta é a primeira vez que Trump assume a liderança sobre o assunto na mesma pesquisa.
A pesquisa também descobriu que 45% dos eleitores acreditam que Trump os deixaria melhor financeiramente — uma melhoria de cinco pontos em relação ao mês anterior — em comparação com 37% para Harris, a vice-presidente democrata.
Os resultados sugerem que o discurso econômico de Harris perdeu força na reta final de uma disputa cada vez mais acirrada com Trump.
A pesquisa aponta para uma recusa obstinada dos eleitores em dar a Harris e seu chefe, o presidente Joe Biden, crédito pelo forte crescimento econômico e baixo desemprego, demonstrando que a vantagem que Harris obteve ao substituir Biden na chapa democrata foi apagada.
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