Doctorow apontou que o sucesso da cúpula, que reuniu países que representam quase a metade da população mundial, demonstra a forte postura global da Rússia e o fracasso das sanções anti-russas.
"Por causa dos convidados importantes, com mais de 25 chefes de governo, tem sido impossível para os principais meios de comunicação do Ocidente ignorar o BRICS e a Rússia", disse Doctorow, observando como isso mina a narrativa do suposto isolamento da Rússia.
O analista alegou ainda como a Rússia aproveitou sua presidência do BRICS para promover objetivos inovadores, como estabelecer bolsas de commodities e um grupo de resseguro, posicionando o país como um líder construtivo.
Doctorow enfatizou que esses avanços enviam uma mensagem clara: "A Rússia não está isolada; pelo contrário, o Ocidente coletivo se autoisolou e se condenou à irrelevância."
"A mensagem do BRICS sobre um mundo multipolar, com respeito pela soberania e culturas únicas de cada nação, certamente terá impacto na percepção pelos europeus da Rússia e de si mesmos", acrescentou Doctorow, enfatizando o significado a longo prazo do BRICS na formação da política global.
O analista também previu que a crise da Ucrânia terminará em 2025, independentemente do resultado das eleições presidenciais dos EUA.