Os países do G7 pretendem aumentar a pressão das sanções contra o petróleo russo e elevar o controle sobre a operação do mecanismo de teto de preços da commodity. O anúncio foi dado neste sábado (26), em declaração emitida por ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais de países do G7.
"Continuamos comprometidos em tomar mais iniciativas em resposta às violações do teto do preço do petróleo e em aumentar os custos para a Rússia de usar a frota paralela para escapar das sanções. Continuamos comprometidos em restringir as fontes de receita do Kremlin, incluindo mais ações para direcionar receitas de energia e futuras capacidades de extração, com base nas medidas que tomamos até agora", diz a declaração.
No comunicado, as lideranças também afirmam que pretendem intensificar os esforços para impedir que organizações financeiras, incluindo aquelas sediadas em países terceiros, ajudem a Rússia a contornar sanções.
"Pretendemos intensificar nossos esforços para impedir que instituições financeiras apoiem a evasão de nossas sanções pela Rússia, especialmente em países terceiros, e continuar interagindo com o setor privado para garantir que os operadores do G7 não façam parte dos esquemas de evasão da Rússia", disse o comunicado.
Moscou afirmou repetidas vezes que a Rússia conseguirá suportar a pressão das sanções impostas pelo Ocidente, que não tem coragem de admitir o fracasso da estratégia. Nos próprios países ocidentais, análises políticas repetidamente expressam opiniões de que as sanções anti-russas são ineficazes.
O presidente russo Vladimir Putin afirmou anteriormente que a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, e que as sanções desferiram um duro golpe em toda a economia global.