A vitória foi confirmada às 18h43, quando 89,78% das urnas estavam apuradas. Em seu primeiro discurso, Nunes afirmou que os próximos quatro anos serão os melhores da história paulistana.
Ele destacou a importância de sua família no processo, especialmente sua esposa, Regina Nunes. "Esta vitória não seria possível sem o apoio dela, que esteve ao meu lado em todos os momentos."
"A hora das diferenças passou! Vamos governar para todos! Nós vamos governar para todos", declarou.
Apesar de garantir mais de 1 milhão de votos a mais que seu adversário, Nunes enfrentou campanha marcada por polêmicas e, ataques e denúncias.
A eleição deste ano registrou a maior abstenção da história da capital paulista em um segundo turno, com mais de 31% dos eleitores ausentes.
Nunes assumiu a prefeitura em 2021 após a morte de Bruno Covas.
O prefeito venceu apoiado por uma coligação de doze partidos, entre eles MDB, PL, e PSD, que lhe garantiu o maior tempo de propaganda eleitoral.
Durante a campanha, foi constantemente respaldado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que participou de diversos eventos em favor do emedebista.
Um dos momentos mais acalorados da campanha ocorreu quando Tarcísio de Freitas insinuou que o crime organizado apoiava Guilherme Boulos. A declaração gerou uma queixa-crime do psolista, que não foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo.
Nunes, de 56 anos, contou com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que indicou seu vice, o coronel Mello Araújo. Apesar disso, Bolsonaro se manteve distante da campanha, limitando-se a um único evento com Nunes.
A ausência do ex-presidente foi compensada pelo governador Tarcísio, que acompanhou o prefeito reeleito em eventos públicos e reuniões com líderes religiosos.
A posse de Ricardo Nunes e do vice, coronel Mello Araújo, ocorrerá em 1º de janeiro de 2025.