"Se Donald Trump for eleito [presidente] daqui a duas semanas, então acho que veremos o aparecimento de uma espécie de multidão na Ucrânia, eles vão se mover imediatamente para se livrar de Zelensky, ele será substituído e os ucranianos vão procurar por uma saída negociada", disse o especialista.
Ao ser perguntado sobre quem poderia tentar remover Zelensky, Johnson sugeriu que a iniciativa pode vir tanto do lado estadunidense como do ucraniano.
"Além dos EUA, vemos que o general Zaluzhny, que foi demitido e enviado como embaixador para o Reino Unido, surgiu novamente no palco. Ele fala abertamente, inclusive em entrevistas, que a Ucrânia terá realmente de fazer concessões territoriais para terminar isso tudo", sugeriu o ex-analista da CIA.
Johnson observou que os EUA apoiam o conflito na Ucrânia apenas para benefício econômico, e não por causa de convicções.
"Se a Rússia vencer, eles perderão recursos catastróficos. É o dinheiro ocidental que alimenta o conflito, e neste sentido, os interesses americanos têm uma enorme influência: entre os membros do governo, o Pentágono e a CIA", resumiu o especialista.