Panorama internacional

Incidente com jornalista da Sputnik na Geórgia mostra o quanto mídia russa irrita Ocidente, diz MRE

Os jornalistas russos, ao mostrarem o que acontece na realidade, impedem que o Ocidente forme a imagem do mundo que pretende, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.
Sputnik
Zakharova comentou assim o incidente ocorrido com um correspondente da Sputnik em um comício em Tbilisi, na rádio Sputnik.
Na noite anterior, um correspondente da Sputnik ficou ferido ao ser perseguido por partidários da oposição da Geórgia que protestavam do lado de fora do parlamento.
De acordo com o correspondente, os provocadores que estavam no comício ficaram indignados quando ouviram falar russo.
Uma multidão começou a persegui-lo. Em um momento, cercado pela multidão, o correspondente caiu no chão e a polícia interveio.

"Veja tudo o que está acontecendo através dos olhos do Ocidente. Como o mundo seria bonito do ponto de vista da democracia liberal ocidental se as fotos, reportagens e informações factuais fornecidas pelos jornalistas russos não fossem divulgadas!", disse Zakharova.

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De acordo com a diplomata, nesse caso, tudo seria linear na política de informação ocidental.

"Não haveria interrupções nessa cadeia lógica. E é aqui que a mídia russa irrompe periodicamente, através de seus jornalistas, colunistas, correspondentes em cooperação com agências locais, cadeias de televisão [...] mostrando o mundo como ele realmente é", acrescentou Zakharova.

Crise após eleições na Geórgia

A oposição da Geórgia contesta os resultados das eleições parlamentares realizadas em 26 de outubro.
O partido governista Sonho Georgiano venceu com 53,93% dos votos. Quatro partidos de oposição também foram eleitos para o parlamento, obtendo um total de 37,78%.
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De acordo com a missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), as eleições foram bem organizadas, com algumas irregularidades.
Todos os quatro partidos de oposição recusaram os mandatos parlamentares que receberam e exigiram uma nova votação sob "administração internacional".
A presidente da Geórgia, Salome Zurabishvili, que está ajudando a oposição pró-europeia (embora a constituição exija que o chefe de Estado não seja partidário), convocou protestos contra os resultados das eleições.
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