"Qualquer pessoa que entrar no país contornando os postos de controle migratório por terra, água ou ar será multada em uma quantia que varia de mil a 5 mil dólares, dependendo da gravidade da violação", disse o presidente durante uma coletiva de imprensa.
De acordo com um decreto presidencial, os migrantes que não puderem pagar a multa serão deportados do Panamá para o país de origem.
Segundo dados do serviço de imigração do Panamá, desde o início do ano, cerca de 283 mil pessoas entraram no país pela selva de Darién, a maioria delas cidadãos da Venezuela, embora também sejam encontrados imigrantes da Colômbia, do Equador, do Haiti e até mesmo da China. A região é uma área de mata densa que conecta as Américas Central e do Sul.
As autoridades do país iniciaram em agosto um programa conjunto com os Estados Unidos para a deportação aérea de migrantes para os países de origem. O presidente Mulino acrescentou ainda que o governo do Panamá seguirá com voos de repatriação semanalmente.