Dessa forma, a linha da Coreia do Norte com vista a fortalecer suas forças nucleares é a única opção correta, disse ela citada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA, na sigla em inglês).
Em 3 de novembro, militares da Coreia do Sul, dos EUA e do Japão, com a participação de um bombardeiro B-1B dos EUA e caças, realizaram um exercício aéreo conjunto sobre as águas a leste da ilha de Jeju, na Coreia do Sul, em resposta ao teste de um novo míssil balístico intercontinental Hwasong-19 por Pyongyang na semana passada.
"Atualmente, o rompimento do equilíbrio de poder entre os rivais na península coreana e na região significa exatamente uma guerra. E essa é uma realidade objetiva inegável", disse ela comentando as ações dos Estados Unidos e seus aliados.
Kim Yo-jong também mencionou o exercício Freedom Edge da Coreia do Sul, do Japão e dos Estados Unidos, as manobras Iron Mace, que simulam uma guerra nuclear na península coreana, entre outros.
No total, foram mais de 100 exercícios no ano passado, que, segundo ela, tinham como alvo a Coreia do Norte.
A irmã de Kim Jong-un relembrou o número recorde de implantações recentes de recursos estratégicos dos EUA na região, inclusive a visita de um porta-aviões com propulsão nuclear, a primeira implantação do submarino estratégico com propulsão nuclear Vermont nas águas ao redor da península coreana e cinco voos de bombardeiros nucleares estratégicos, incluindo o B-52H.
Ela ressaltou que quanto mais a "histeria militar dos inimigos" é alimentada, mais óbvias se tornam a "justiça e urgência" de a Coreia do Norte desenvolver seu poder militar.
"A linha de reforço da dissuasão nuclear autodefensiva, que está sendo adotada pela República Popular Democrática da Coreia, é a única e mais correta escolha na situação atual, e nunca vacilaremos nesse sentido", concluiu.