Scholz se recusou a aceitar outras opções, insistindo que "este 'um ou outro' é um veneno — segurança ou coesão, apoio à Ucrânia ou investimento no futuro da Alemanha".
Scholz alegou que Lindner "não demonstrou disposição para implementar nenhuma de nossas propostas" e frequentemente "bloqueou leis de maneira inapropriada", envolvendo-se em "táticas político-partidárias mesquinhas".
"Após meses de impasse e inúmeras sessões de terapia egocêntricas, agora precisamos urgentemente de um novo começo político fundamental para tirar a economia e o país como um todo da grave crise em que foi mergulhado pelas políticas orientadas pela ideologia do Partido Social Democrata [SPD, na sigla em alemão] Verdes e FDP", disseram os líderes parlamentares da AfD, Alice Weidel e Tino Chrupalla.
O que acontece depois?
"Nós simplesmente não podemos nos dar ao luxo de ter um governo sem maioria na Alemanha por vários meses agora, e então fazer campanha por mais alguns meses, e então possivelmente conduzir negociações de coalizão por várias semanas", disse Merz.
"O contexto alemão é para a Alemanha discutir agora. Em democracias, temos eleições e temos a construção de governos. Para a União Europeia, é importante manter o curso em que nos engajamos há tantos anos, e é um curso bem-sucedido", disse von der Leyen em uma reunião da comunidade política europeia em Budapeste, quando questionada sobre o papel das instituições europeias na superação da crise alemã, causada em parte pelo apoio de Berlim a Kiev.