Panorama internacional

Lula defende fim do conflito na Ucrânia e deseja que Putin recupere 'direito de andar pelo mundo'

Em entrevista veiculada nesta sexta-feira (8), o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que é preciso trabalhar para encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Sputnik
Além disso, ele declarou que deseja que o presidente russo, Vladimir Putin, volte a conquistar "o direito de andar pelo mundo".
Essas declarações foram dadas em uma entrevista do chefe do Executivo brasileiro à CNN Internacional. Lula disse que não é bom para a democracia ter um país como a Rússia isolado do mundo.
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"O que eu acho é que nós precisamos trabalhar para que essa guerra acabe de uma vez por todas e o Putin volte a conquistar o direito, de forma civilizada, de andar no mundo e participar dos eventos", complementou o líder brasileiro.

O Brasil ocupa a presidência do G20 desde 1º de dezembro de 2023. A cúpula de chefes de Estado, no Rio de Janeiro, será realizada nos próximos dias 18 e 19.
O governo brasileiro vinha trabalhando para tornar possível a visita do presidente Putin à cúpula do G20, diante de um "mandado de prisão" expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
O Brasil enviou um documento à Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas com argumentos legais a favor da visita de Putin, apesar do mandado do TPI. A intenção do governo brasileiro era desenvolver disposições sobre imunidade para chefes de Estado, a fim de garantir que não fossem processados durante visitas internacionais.
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O TPI emitiu em março de 2023 um mandado de prisão para Putin e a comissária russa para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova, pela suposta "deportação ilegal" de crianças ucranianas para a Rússia. A Rússia, por sua vez, disse que suas vidas estavam em risco, enquanto o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, disse que Moscou não reconhecia a decisão do tribunal.
Estabelecido em 2002, o TPI só tem jurisdição sobre Estados que assinaram o Estatuto de Roma, o que não foi o caso da Rússia, dos Estados Unidos, de Israel, da China, do Iraque e de outros países.
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