Panorama internacional

Ataques israelenses contra o Líbano já deixaram mais de 3,2 mil mortos, diz Ministério da Saúde

Pouco mais de um mês após Israel intensificar os ataques contra o território libanês, o Ministério da Saúde do país anunciou, nesta segunda-feira (11), que o número de mortos ultrapassou os 3,2 mil. Ao todo, pouco mais de 14,1 mil civis também ficaram feridos por conta da operação israelense, acrescentou o centro de operações de emergência.
Sputnik

"O número de vítimas aumentou para 3.243 desde o início da agressão israelense, com 14.134 civis feridos", afirmou a pasta em comunicado.

Só nas últimas 24 horas, 54 pessoas foram mortas e outras 56 ficaram feridas em ataques israelenses no Líbano, conforme estimativas do ministério.
A crise no país se intensificou em setembro, quando pagers (equipamentos de comunicação) ligados ao Hezbollah explodiram por dois dias consecutivos. Na ocasião, pelo menos 40 pessoas morreram e cerca de 3 mil ficaram feridas, já que os aparelhos foram detonados em praças, ruas e supermercados. Nenhum dos mortos era ligado ao movimento.
Na sequência, Israel iniciou os bombardeios, principalmente na região sul do Líbano e em Beirute. Pela primeira vez, no último domingo (10), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, admitiu ter dado "sinal verde" para o ataque com pagers e rádios.
"Netanyahu confirmou neste domingo que deu sinal verde para a operação com pagers no Líbano", disse o porta-voz Omer Dostri.
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A declaração de Dostri foi dada após um artigo do jornal The Times of Israel apontar uma conversa entre Netanyahu e seus ministros, durante a reunião semanal de seu gabinete, na qual o premiê teria dito que a operação foi feita apesar da oposição de alguns integrantes da Defesa de seu governo.
Já a partir de outubro, Israel iniciou uma operação terrestre contra as forças do Hezbollah no sul do Líbano. Apesar das perdas, o movimento libanês tem enfrentado as tropas israelenses no terreno e lançado foguetes através da fronteira. Israel afirma que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60 mil moradores que fugiram dos bombardeios no norte.
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