Segundo o boletim Focus, o PIB do Brasil deve crescer 3,10% em 2024, a mesma percentagem esperada na semana passada, após várias semanas consecutivas de revisões em alta.
A previsão para 2025, por outro lado, subiu ligeiramente (de 1,93% para 1,94%), enquanto a para 2026 permaneceu estável em 2% durante meses.
Em relação à inflação, os economistas consultados elevaram a previsão dos anteriores 4,56% para os atuais 4,59%, a sexta semana consecutiva de aumentos.
Para 2025, a previsão de inflação passou de 4,03% para 4,10%, enquanto para 2026 foi ligeiramente modificada, de 3,61% para 3,65%.
Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) — que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais — como proporção do PIB caiu de 78,5% em agosto para 78,3% em setembro, segundo o Banco Central.
O resultado é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, sobre a capacidade de solvência do país. O resultado revela uma tendência de queda no risco de calote por parte do Brasil.
Apesar da queda ante o PIB, em reais, a dívida pública foi ampliada de R$ 8,898 trilhões para R$ 8,928 trilhões.
Em seu melhor momento, em 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.