De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o homem morto realizou um "autoextermínio com explosivo" e vestia um terno verde com símbolos de naipes do baralho. Foi feita uma varredura no local para procurar por indícios de novos explosivos.
Um carro foi encontrado com explosivos e em chamas próximo à Câmara dos Deputados. O portal Metrópoles divulgou que o veículo está no nome de Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL) em 2020.
De acordo com o jornal O Globo, o sargento Rodrigo Santos, do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) da PMDF, desarmou os explosivos no porta-malas do carro e informou que a bomba estava amarrada a fogos de artifício, pedaços de madeira e tijolos.
"Francisco é conhecido na cidade, e entre amigos e familiares, como Tiü França. Nas redes sociais, ele fez publicações em referência às explosões que ocorreriam […]", diz um trecho da matéria.
Em nota, o STF disse que "foram ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança". "Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela", acrescentou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava reunido com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, no Palácio da Alvorada no momento da ocorrência. A PF instaurou inquérito para apurar as explosões.
Os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin foram ao encontro de Lula após as explosões.
Além disso, foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas.
A sessão que ocorria no plenário da Câmara também foi suspensa após as explosões, a pedido da deputada Sâmia Bomfim (Psol-RJ). No momento, os parlamentares discutiam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a isenção para igrejas.
O ministro Flávio Dino declarou logo após as explosões, em suas redes sociais, que "a Justiça segue firme e serena. Orgulho de servir ao Brasil na Casa da Constituição: o Supremo Tribunal Federal".
Já o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, repudiou os ataques em sua conta do X (antigo Twitter).