Dois ataques fortes atingiram edifícios na área de Bourj el-Barajneh, e um terceiro teve como alvo a área de Haret Hreik.
Com mais de 3,2 mil mortos, a crise no país se intensificou em setembro, quando pagers (equipamentos de comunicação) ligados ao Hezbollah explodiram por dois dias consecutivos. Na ocasião, pelo menos 40 pessoas morreram e cerca de 3 mil ficaram feridas, já que os aparelhos foram detonados em praças, ruas e supermercados. Nenhum dos mortos estava ligado ao movimento libanês.
No último domingo (10), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, admitiu pela primeira vez ter dado "sinal verde" para o ataque aos dispositivos.
A admissão veio após um artigo do jornal The Times of Israel apontar uma conversa entre Netanyahu e seus ministros, durante a reunião semanal de seu gabinete, na qual o premiê teria dito que a operação havia ocorrido apesar da oposição de alguns integrantes da Defesa de seu governo.
Após o episódio dos pagers, Israel iniciou os bombardeios, principalmente na região sul do Líbano e em Beirute.
Em outubro, Israel lançou uma operação terrestre contra as forças do Hezbollah no sul do Líbano. Apesar das perdas, o movimento libanês tem enfrentado as tropas israelenses no terreno e lançado foguetes através da fronteira. Israel afirma que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60 mil moradores israelenses que fugiram dos bombardeios no norte do país.