No início deste ano, o presidente atual dos EUA Joe Biden assinou uma diretiva de acordo a qual o Departamento de Defesa devia estudar opções de dissuasão simultânea das supostas ameaças provenientes da Rússia, China e Coreia do Norte, diz o artigo.
Optando por uma política de intensificação de cooperação militar com seus aliados na Europa e Ásia, o governo Biden, por outro lado, tem desenvolvido outra abordagem, ou seja, a possibilidade de instalar um número maior de ogivas nucleares.
Trump, após sua posse em 20 de janeiro de 2025, herda vários programas de atualização, entre os quais:
Modernização dos mísseis balísticos intercontinentais Minuteman III baseados em terra;
Instalação de um número maior de mísseis nucleares em submarinos;
Desenvolvimento de um novo submarino equipado com mísseis nucleares.
Ao mesmo tempo, o artigo destaca que Trump poderá tentar fazer um novo acordo sobre armas nucleares com Moscou, uma vez que um relatório do Departamento de Estado diz que a Rússia está em conformidade com as limitações de ogivas, mesmo tendo suspendido sua participação nos acordos nucleares com os EUA.
Porém, segundo dados norte-americanos, a China planeja ter mais de 1.000 ogivas nucleares em 2030, o que significa que os EUA vão ter que dissuadir, pela primeira vez, dois adversários nucleares simultaneamente.