De acordo com a informação, o número de ucranianos dispostos a integrar uma unidade voluntária é muito pequeno, apesar de Kiev ter dito anteriormente que havia pelo menos 500 homens prontos para combater no front, provenientes da Polônia.
"De acordo com o correspondente da RMF FM, menos de 30 pessoas estão prontas para o treinamento. Na prática, poucos ucranianos estão dispostos a lutar. Isso significa que o treinamento na Polônia não começou e não começará se essa situação continuar", disse a rádio.
Segundo o acordo firmado entre Kiev e Varsóvia há vários meses, funcionários ucranianos deveriam recrutar os futuros combatentes.
O lado polonês garantiu seu treinamento em um dos campos militares perto da cidade de Stalowa Wola.
Os voluntários deveriam ser treinados sob a supervisão de inspetores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A Polônia também deveria lhes fornecer equipamentos e armas.
O Ministério da Defesa polonês se recusou a comentar a questão da falta de voluntários, dizendo apenas que o acordo polonês-ucraniano sobre a legião continua em vigor e que a Polônia ainda está pronta para treinar e equipar aqueles que desejarem se juntar à legião em seus campos de treinamento.
Anteriormente, o ministro da Defesa polonês Wladyslaw Kosiniak-Kamysz admitiu que não havia interesse na legião entre os ucranianos que vivem fora da Ucrânia.