A primeira ação, conforme descreveu o presidente chinês, citado pela agência Xinhua, é buscar cooperações de qualidade a partir da Iniciativa Cinturão e Rota.
Além do investimento de 700 bilhões de yuans (R$ 555,6 bilhões) em janelas de financiamento e uma injeção adicional de 80 bilhões de yuans (R$ 63,5 bilhões) no fundo da Rota da Seda, a China está avançando com o desenvolvimento da rede de conectividade multidimensional da Iniciativa Cinturão e Rota, liderada pela construção de uma Rota da Seda verde e que capacitará uma Rota da Seda digital.
A segunda é implementar a Iniciativa de Desenvolvimento Global. Com base em mais de 1,1 mil projetos de desenvolvimento já em operação, a China garantirá que o centro de pesquisa do Sul Global que está sendo construído seja adequado ao propósito.
De acordo com Xi, os US$ 20 bilhões (R$ 114,77 bilhões) alocados em fundos de desenvolvimento continuarão a ser bem utilizados para apoiar os países em desenvolvimento e aprofundar a cooperação prática em áreas como redução da pobreza, segurança alimentar e economia digital.
O terceiro ponto destacado pelo presidente chinês foi o apoio ao desenvolvimento do continente africano. Xi disse que na cúpula do Fórum de Cooperação China-África, realizada em setembro, ele revelou dez ações de parceria para dar as mãos à África e avançar em modernização nos próximos três anos.
Nesse contexto, 360 bilhões de yuans (US$ 285,7 bilhões) foram garantidos em suporte financeiro.
A quarta ação é apoiar a cooperação internacional na redução da pobreza e segurança alimentar. Xi destacou que a China se une à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, apoia o G20 na continuidade da convocação da reunião ministerial de desenvolvimento e permanecerá sendo um anfitrião comprometido na Conferência Internacional sobre Perda e Desperdício de Alimentos.
O quinto ponto foi a proposta conjunta feita por China, Brasil, África do Sul e União Africana sobre cooperação internacional em ciência aberta para ajudar o Sul Global a obter melhor acesso aos avanços globais em ciência, tecnologia e inovação.
A sexta, de acordo com Xi, é apoiar o G20 a levar a cabo a cooperação prática para o benefício do Sul Global e fazer bom uso dos resultados, como o "Roteiro para aumentar investimento em energia limpa em países em desenvolvimento e os princípios de alto nível sobre a bioeconomia".
Ele ressaltou que a China apoia os trabalhos do Centro de Pesquisa do Empreendedorismo sobre as Economias do G20, com sede em Beijing, a cooperação na educação digital e a digitalização de museus e arquivos antigos.
Em sétimo lugar, o líder chinês destacou a implementação do Plano de Ação Anticorrupção do G20 para 2025–2027. "Estamos fortalecendo a cooperação com outros países em desenvolvimento em áreas como repatriação de fugitivos, recuperação de ativos, negação do refúgio de corrupção e capacitação anticorrupção", disse.
O oitavo ponto trazido por Xi foi que a China está buscando se aprimorar no que diz respeito a abrir portas para os países menos desenvolvidos (PMDs).
"A China anunciou a decisão de oferecer a todos os PMDs que têm relações diplomáticas com a China o tratamento de taxas alfandegárias 0 para 100% dos produtos desses países. De agora a 2030, as importações da China dos outros países em desenvolvimento ultrapassarão, provavelmente, US$ 8 trilhões [R$ 45,9 trilhões]".