A primeira caraterística distintiva da doutrina atualizada é que agora implica o status de Belarus em que a Rússia implantou armas nucleares, explicou ele.
A segunda trata da possibilidade de usar armas nucleares no caso de a Rússia ser atacada por um país não nuclear apoiado por um Estado nuclear.
Segundo Litovkin, a Rússia envia, assim, um aviso direto aos Estados Unidos e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que fornecem mísseis de longo alcance à Ucrânia e incentivam Kiev a usá-los, travando efetivamente uma guerra por procuração contra a Rússia.
O especialista lembrou que tais mísseis podem ser programados apenas por militares da OTAN, uma vez que os ucranianos não têm capacidades e experiência para usá-los eficazmente.
"Esse é um aviso sério de que, se eles forem longe demais e mísseis de longo alcance forem usados contra o território russo, [...] teremos o poder de atacar os locais de onde esses mísseis forem lançados", conclui.