Panorama internacional

Até terroristas estão mais bem armados do que soldados europeus, reclama chefe do Exército francês

Líderes militares da União Europa (UE) expressam dúvidas sobre a capacidade da UE de se defender em um conflito moderno, especialmente com o uso maciço de drones, levando em conta que mesmo alguns grupos terroristas avançaram mais nesse setor do que a Europa, informa o jornal britânico The Times.
Sputnik
Enquanto a Ucrânia continua a perder territórios sob o avanço russo, que ela ainda não pode interromper, e a administração do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, está desenvolvendo seus planos de resolução do conflito, o general Alfons Mais, chefe do Exército alemão, alerta que "o modo de vida europeu está em perigo".
De acordo com ele, o preço da segurança que os cidadãos europeus vão ter que pagar é muito mais alto do que os custos atuais.

"É nossa tarefa transmitir a mensagem de que a ameaça é real", afirmou Mais.

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Com seu comentário, o chefe do Exército alemão se referiu à expectativa de que Trump vai cortar os gastos dos EUA com a defesa europeia, entregando a responsabilidade de mantê-la aos próprios países da Europa.
Por sua vez, o chefe do Estado-Maior do Exército da França, Pierre Schill, disse estar preocupado com as novas tecnologias militares que estão se desenvolvendo cada vez mais fora da Europa.

"O que temos diante de nossos olhos agora é que as capacidades tecnológicas [significam] que alguns inimigos menos ricos do que nós estão nos ultrapassando, que alguns grupos terroristas têm alguns drones ou algumas tecnologias cibernéticas e assim por diante que são capazes de nos atacar", reclamou.

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Quanto aos drones, Mais também disse que o Ocidente está tentando alcançar alguns atores de outras partes do mundo que já estão muito à frente nesse aspecto.
Ele reconheceu que militares alemães deixaram passar a experiência de uso de drones pelo Azerbaijão durante o período de hostilidades em Nagorno-Karabakh em 2020 e pelo Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países) no Iraque em 2016.
"Perdemos um pouco esse desenvolvimento", admitiu.
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