"Consideramos isso uma loucura, promovida por certas partes do Ocidente e por uma 'turma' específica dentro do cenário político ucraniano. Essas ideias são incentivadas, financiadas e usadas como um fator de manipulação, às vezes até com um propósito motivacional. Não sei qual seria essa motivação — talvez um caminho para o suicídio? De qualquer forma, monitoramos tudo isso. Essa narrativa é uma ferramenta de propaganda ocidental, que periodicamente é introduzida no regime de Kiev", declarou.
"Um exemplo recente foi na coletiva de imprensa após a reunião do Conselho Europeu, em 17 de outubro deste ano, quando foi deixado claro que a segurança da Ucrânia só poderia ser garantida ou pela adesão à OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] ou pela posse de armas nucleares. Isso demonstra uma ideologia extremista completamente desconectada da realidade, compartilhada tanto por Zelensky quanto pelos que o apoiam. Não temos dúvidas de que o 'Ocidente coletivo' poderia permitir que a Ucrânia adquirisse armas nucleares. Nossos oponentes já demonstraram várias vezes que não se deixam limitar por tratados ou obrigações internacionais. No entanto, neste momento, não temos dados concretos para compartilhar", destacou.