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Empresa norte-americana acusa polícia e Ministério da Defesa da Ucrânia de corrupção

Soldados da Brigada de Assalto do 3º Exército Ucraniano das Forças de Operações Especiais Azov em uma trincheira posicionada perto de Artyomovsk, região de Donetsk, em 11 de fevereiro de 2023
Uma empresa que fornece uniformes militares para a Ucrânia acusou a Polícia Nacional e o Ministério da Defesa do país de corrupção e extorsão por não pagar equipamentos.
Sputnik
"A Sinclair & Wilde nega categoricamente as alegações falsas e infundadas feitas no vídeo recentemente divulgado pela Força Policial Nacional da Ucrânia [que alega aumentos ilegítimos de preços pela empresa dos EUA]. Está claro que a divulgação desta história é uma tentativa da Policial Nacional de encobrir sua própria corrupção interna e a corrupção do Ministério da Defesa da Ucrânia em suas tentativas contínuas de negar pagamento à Sinclair & Wilde após ela se recusar repetidamente a pagar subornos solicitados", afirma a carta da empresa.
Os contratos assinados entre a Sinclair & Wilde e o Ministério da Defesa da Ucrânia seria para uniformes militares. A empresa teria concordado com o atraso de um pagamento de US$ 12,5 milhões (R$ 74,6 milhões) no quinto contrato até que o equipamento fosse entregue. Entretanto, a Ucrânia supostamente se recusou a pagar o quinto contrato e a dívida pendente do primeiro, apesar de ter recebido as mercadorias.
"Ao longo de 2023, vários indivíduos — incluindo sujeitos de investigações dos EUA e da Ucrânia — solicitaram subornos da Sinclair & Wilde para garantir o pagamento dos US$ 14,5 milhões [R$ 86,6 milhões] restantes devidos a ela", continua a carta.
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A empresa também relatou ter informado a Embaixada dos Estados Unidos em Kiev, bem como autoridades dos EUA e da Ucrânia, sobre "a solicitação de subornos e aparente corrupção".
A Sinclair & Wilde alega que a Polícia Nacional vazou informações confidenciais sobre o caso, incluindo as identidades de testemunhas secretas. A companhia agora alega que as vidas e a segurança dessas fontes estão em risco e que "as autoridades dos Estados Unidos se recusaram a continuar a trabalhar com a Polícia Nacional".
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