"A Sinclair & Wilde nega categoricamente as alegações falsas e infundadas feitas no vídeo recentemente divulgado pela Força Policial Nacional da Ucrânia [que alega aumentos ilegítimos de preços pela empresa dos EUA]. Está claro que a divulgação desta história é uma tentativa da Policial Nacional de encobrir sua própria corrupção interna e a corrupção do Ministério da Defesa da Ucrânia em suas tentativas contínuas de negar pagamento à Sinclair & Wilde após ela se recusar repetidamente a pagar subornos solicitados", afirma a carta da empresa.
Os contratos assinados entre a Sinclair & Wilde e o Ministério da Defesa da Ucrânia seria para uniformes militares. A empresa teria concordado com o atraso de um pagamento de US$ 12,5 milhões (R$ 74,6 milhões) no quinto contrato até que o equipamento fosse entregue. Entretanto, a Ucrânia supostamente se recusou a pagar o quinto contrato e a dívida pendente do primeiro, apesar de ter recebido as mercadorias.
"Ao longo de 2023, vários indivíduos — incluindo sujeitos de investigações dos EUA e da Ucrânia — solicitaram subornos da Sinclair & Wilde para garantir o pagamento dos US$ 14,5 milhões [R$ 86,6 milhões] restantes devidos a ela", continua a carta.
A empresa também relatou ter informado a Embaixada dos Estados Unidos em Kiev, bem como autoridades dos EUA e da Ucrânia, sobre "a solicitação de subornos e aparente corrupção".
A Sinclair & Wilde alega que a Polícia Nacional vazou informações confidenciais sobre o caso, incluindo as identidades de testemunhas secretas. A companhia agora alega que as vidas e a segurança dessas fontes estão em risco e que "as autoridades dos Estados Unidos se recusaram a continuar a trabalhar com a Polícia Nacional".