Panorama internacional

Presença militar dos EUA na Síria viola as leis e permite aos terroristas ficar no país, diz Irã

A presença militar dos EUA na Síria está violando as leis sírias, e ela permitiu que os terroristas permanecessem na República Árabe da Síria, disse o representante oficial da chancelaria iraniana Ismail Bagai durante uma coletiva de imprensa.
Sputnik
O Ministério da Defesa da Síria anunciou na quinta-feira (28) que o Exército governamental se envolveu em combates com terroristas que atacaram as províncias de Aleppo e Idlib. Os grupos pertencentes à organização terrorista Tahrir al-Sham (anteriormente chamada de Frente al-Nusra, uma organização terrorista banida na Rússia), ao violar o acordo sobre a desescalada em uma frente ampla nas províncias de Aleppo e Idlib, atacaram vilas, povoados e posições militares. De acordo com a entidade militar síria, o Exército respondeu ao ataque, como resultado os terroristas sofreram perdas em pessoal e equipamentos militares.

"A presença militar dos EUA na Síria é uma violação de certas disposições e leis sírias, e a contínua presença de terroristas na Síria é um resultado da presença dos EUA naquele país", disse Bagai.

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O representante oficial iraniano enfatizou que o que está acontecendo na Síria não representa uma ameaça para os EUA, e os terroristas do Daesh (grupo terrorista banido na Rússia) nunca foram uma ameaça aos interesses dos EUA.

"Se a presença militar dos EUA na Síria é para combater o Daesh, então o que esse grupo está fazendo na Síria e como [ocorreu que] na Síria opera o Tahrir al-Sham?", indagou Bagai.

O chefe do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, iniciou uma visita aos países da região do Oriente Médio no contexto da crescente atividade terrorista na Síria.
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