De acordo com a Yonhap, nesta terça-feira, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol declarou estar instituindo a lei marcial de emergência no país para savaguará-lo de "forças comunistas".
"A lei marcial tem como objetivo erradicar as forças pró-norte-coreanas e proteger a ordem constitucional de liberdade", disse Yoon no discurso televisionado, segundo a mídia.
A decisão veio depois que o Partido Democrata da oposição aprovou um projeto de lei de orçamento reduzido no comitê de orçamento parlamentar e apresentou moções de impeachment contra um auditor estatal e o promotor-chefe. Na sequência, o presidente, em articulação com seu gabinete, anunciou a lei enquanto o Ministério da Defesa da Coreia do Sul ordenou que todos os seus comandantes de todas as forças aumentassem a prontidão de combate.
Ainda de acordo com a apuração, a entrada e a saída do edifício da Assembleia Nacional da Coreia do Sul foram bloqueadas depois da declaração da lei marcial no país.
A oposição ao governo de Seul disse que a decisão do presidente Yoon Suk-yeol é inconstitucional. O Partido Democrata da Coreia decidiu convocar os deputados.