Panorama internacional

Casa Branca pondera perdões preventivos para autoridades de Biden antes de 20 de janeiro

A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, está considerando introduzir perdões preventivos para autoridades atuais e antigas para protegê-las de possíveis processos após o presidente eleito Donald Trump assumir o Salão Oval em janeiro, informou a mídia nesta quinta-feira (5), citando fontes sêniores do Partido Democrata.
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A Casa Branca está preocupada que a nomeação do assessor de Trump, Kashyap "Kash" Patel, como o próximo diretor do Departamento Federal de Investigação (FBI), possa levar a investigações em larga escala e indiciamentos dos críticos do presidente eleito, uma vez que Patel já prometeu investigar aqueles que se manifestaram contra Trump, disseram fontes não identificadas por questões de anonimato.
Entre as pessoas com maior probabilidade de serem perdoadas estão funcionários atuais e antigos do governo Biden, membros do comitê investigativo que averiguou os eventos de 6 de janeiro de 2021, incluindo o senador Adam Schiff e a ex-congressista Liz Cheney, as fontes também disseram ao jornal, acrescentando que um perdão preventivo para Anthony Fauci, o ex-chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que foi duramente criticado pelos republicanos durante a pandemia de COVID-19, também está sendo considerado.
O governo dos EUA está supostamente discutindo a mudança com cautela porque pode levar a críticas e acusações de abuso de poder, bem como preocupações de que algumas pessoas afetadas possam recusar a oferta.
Panorama internacional
Trump chama decisão de Biden de perdoar seu filho Hunter de 'erro judiciário'
O conselheiro da Casa Branca, Edward Siskel, e o chefe de gabinete, Jeff Zients, estão coordenando as discussões, disse a mídia, acrescentando que Joe Biden, que recentemente perdoou seu filho Hunter, ainda não está envolvido.
Os Estados Unidos foram às urnas em 5 de novembro. O candidato republicano Donald Trump, que foi presidente dos EUA de 2017 a 2021, foi declarado vencedor por todos os principais comentaristas e redes de notícias sobre a corrida. A candidata democrata Kamala Harris admitiu a derrota em um discurso para seus apoiadores.
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