Na terça-feira (3), o Ministério do Comércio da China informou que a China reforçou os controles de exportação de produtos de dupla utilização dos EUA, incluindo uma proibição de exportações de materiais como o gálio, antimônio e outras matérias-primas importantes para a fabricação de chips.
Por exemplo, nos primeiros nove meses deste ano, as compras dos EUA de germânio totalizaram US$ 4,64 milhões (R$ 28 milhões), o que é quase três vezes menos do que no mesmo período do ano anterior. No total, os EUA importaram este material no valor de US$ 24,34 milhões (R$ 147 milhões) entre janeiro e setembro. Desta forma a quota-parte da China nas importações dos EUA foi de 19,1%.
Ao mesmo tempo, os EUA adquiriram antimônio chinês no valor de US$ 3,74 milhões (R$ 22,5 milhões), ou 7,7% do total de importações. No entanto, em comparação com o ano passado, o volume de compras deste produto da China diminuiu em um terço (33,7%).
Já em relação ao gálio, Washington importou este material no valor de apenas 3,31 milhões de dólares (cerca de R$ 20 milhões), o que representou quase 9%, ou 297 mil dólares (R$ 1,7 milhão), ou que é menos em comparação com os US$ 449,6 mil (R$ 2,716 milhões) do ano passado.
O gálio e o antimônio são amplamente utilizados na fabricação de produtos de alta tecnologia. O germânio é usado em fabricação de painéis solares, em dispositivos de comunicação sem fio e sistemas ópticos como óculos de visão noturna para militares.