A votação ocorreu na ausência da maioria dos deputados que representam o partido no poder do país, o Partido do Poder Popular, que tem 108 assentos.
De acordo com a votação do órgão sul-coreano, transmitida ao vivo, apenas 195 deputados foram a favor da saída de Yoon, enquanto o número mínimo necessário é de 200 .
Lei marcial
Na última terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul havia imposto a lei marcial. Em discurso na sexta-feira (6), ele pediu desculpas à população pelo feito.
A Assembleia Nacional da República da Coreia acusa Yoon de abuso de sua autoridade para tentar se manter no poder, ao impor a lei marcial sem justificativa adequada e em violação da lei.
O parlamento da Coreia do Sul votará também sobre um pedido de investigação da primeira-dama do país, Kim Kyung-hee, antes de considerar o impeachment do presidente.
A lei marcial foi imposta pelo presidente, depois que o Partido Democrático, da oposição ao governo, ter apoiado um projeto de redução do orçamento e apresentado uma moção de impeachment contra o auditor de Estado e o procurador-geral.
As Forças Especiais do Exército foram enviadas ao parlamento do país para impedir a entrada de parlamentares, mas a Assembleia Nacional da Coreia do Sul ainda conseguiu se reunir e votar pelo fim da lei marcial.
Para remover o presidente é necessário 200 dos 300 votos da Assembleia Nacional. Dessa forma, será necessário o apoio de oito deputados do partido presidencial, Poder Popular, para que a medida entre em vigor.