A proibição foi imposta pelo Ministério da Justiça logo após Oh Dong-woon, chefe do Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Nível (CIO, na sigla em inglês) — criado em 2021 para investigar autoridades de alto escalão, incluindo o presidente e seus familiares —, dizer que havia feito uma solicitação para a ordem.
No início do dia, Oh Dong-woon disse que havia instruído seus investigadores a solicitar uma proibição de viagem para o presidente do país, Yoon Suk-yeol, em meio a uma investigação sobre lei marcial temporária, mas que a ordem não havia sido executada.
Um pouco mais tarde, segundo a Reuters, o funcionário do Ministério da Justiça, Bae Sang-up, disse ao comitê que a ordem de proibição de viagens havia sido executada e, como resultado, o chefe de Estado já não pode sair do país — uma medida adotada quando a Justiça tenta minimizar as chances de evasão de um indivíduo investigado.
Anteriormente, o presidente Yoon se desculpou por impor a lei marcial no país em um discurso público, dizendo que não a imporia novamente antes da votação do impeachment no parlamento, à qual ele sobreviveu.
Yoon declarou a lei marcial na terça-feira da semana passada (3), alegando que a oposição estava simpatizando com a Coreia do Norte e tramando uma "rebelião". O parlamento desafiou a declaração presidencial e votou para suspender a lei marcial. O gabinete do presidente parlamentar, Woo Won-shik, disse que a declaração do presidente era inválida. Yoon retirou a medida logo após ela entrar em vigor.