Os Estados Unidos estão envolvidos no conflito sírio mesmo após a queda do governo do ex-presidente Bashar al-Assad, tendo deslocado tropas em locais diferentes do país.
"O Exército dos EUA, que mantém uma força de cerca de 800 soldados em vários locais no leste da Síria, coordenou e permitiu que uma milícia aliada tomasse um território estratégico", informa o jornal.
O motivo oficial de os militares dos EUA estarem no país é a alegada luta contra as forças do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que podem se aproveitar da situação caótica.
Segundo outra fonte do The Washington Post, Washington agora está avaliando o número de equipamentos e munição russos que podem cair em mãos erradas após a retirada das tropas do governo Assad.
Desde o final de novembro, grupos armados ocuparam várias cidades importantes da Síria, incluindo os arredores de Damasco.
O ex-presidente do país Bashar al-Assad, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, manteve conversações com alguns participantes do conflito, durante as quais decidiu renunciar e deixar o país, dando orientações para uma transferência pacífica de poder.
A Rússia não participou dessas conversas.
Entretanto, uma fonte do Kremlin confirmou à Sputnik que Assad e seus familiares chegaram a Moscou, que lhes concedeu asilo por razões humanitárias.
O interlocutor da agência disse que as autoridades russas estão em contato com representantes da oposição armada síria, cujos líderes haviam garantido a segurança das bases militares e instituições diplomáticas russas em território sírio.