Panorama internacional

OTAN quer elevar o limiar de gastos militares para países-membros de 2% para 3% do PIB, diz mídia

A OTAN poderia atualizar as metas para o número de armas produzidas na aliança, uma medida que exigiria um aumento nos gastos militares de cada um dos Estados-membros do bloco para 3% do PIB, informou a agência de notícias Bloomberg, citando autoridades familiarizadas com o assunto.
Sputnik

"A OTAN planeja estabelecer novas metas concretas para a quantidade de tanques, aviões e outros sistemas de armas que os países-membros precisam produzir, o que pode exigir o aumento da meta de gastos com defesa da aliança para até 3% do produto interno bruto [PIB]", escreveu a agência.

Note-se, que a OTAN dará prioridade ao fortalecimento da defesa antiaérea, dos sistemas ofensivos e das capacidades de dissuasão nuclear como parte das novas metas de produção de armas.
De acordo com a agência, a OTAN quer chegar a um acordo sobre as novas metas de produção de armas no nível dos ministros das Relações Exteriores e da Defesa dos países da aliança até a cúpula dos chefes dos Estados-membros do bloco em Haia, em junho de 2025.
Ao mesmo tempo, a fonte da agência admite que será difícil cumprir esse prazo. A agência ressalta que os ministros da Defesa da OTAN discutirão esse tópico em uma reunião em fevereiro.
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Em novembro, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, nomeou entre as principais tarefas da aliança um aumento nos gastos com defesa e na produção de armas. Ele disse que os países da aliança deveriam gastar "muito mais" do que a meta atual de 2% do PIB com defesa.
De acordo com os dados mais recentes, oito países da OTAN, incluindo países grandes como o Canadá e a Itália, não cumprem o padrão da OTAN de 2% de gastos militares.
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