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OTAN mostra tendência de incorporar novas regiões e aderir mais às prioridades dos EUA, diz analista
OTAN mostra tendência de incorporar novas regiões e aderir mais às prioridades dos EUA, diz analista
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"O Ocidente corre para armar Kiev antes da posse de Trump", disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova... 04.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-04T19:54-0300
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A reunião ministerial da OTAN aconteceu ontem (3) e hoje, na sede da organização, em Bruxelas. Durante as coletivas de imprensa, Rutte foi incisivo em ressaltar que a organização tem a intenção de deixar a Ucrânia em posição de força, salientando a necessidade de enviar mais recursos militares a Kiev.Outro assunto que retornou à ordem do dia com Rutte foi o investimento dos países-membros na aliança ocidental. O secretário-geral voltou a dizer que, para manter as atividades da OTAN no mesmo nível para o próximo ano, os 2% do produto interno bruto (PIB) de cada país que vão para os cofres da organização serão insuficientes.A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, por sua vez, afirmou durante coletiva que o Ocidente está correndo para aumentar o fornecimento de armas para Kiev antes da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para garantir que o conflito na Ucrânia se arraste durante 2025.Zakharova destacou ainda que a Ucrânia deve receber até 150 mísseis de longo alcance do Reino Unido e da França, bem como sistemas de lançamento dos Países Baixos.Na segunda-feira (2), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou um pacote de ajuda militar de US$ 725 milhões (R$ 4,3 bilhões) para a Ucrânia, que inclui minas antipessoais.Para Clarissa Nascimento Forner, professora de relações internacionais da Universidade São Judas Tadeu (USJT), da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e do Centro Universitário FMU, a lógica de ampliação dos gastos sugere uma maior inclinação à militarização dessa presença regional. Rutte insistiu, durante a coletiva, que Rússia e China "tentaram desestabilizar os nossos países e dividir as nossas sociedades".Em relação à posse de Trump, Forner acredita que a chegada do novo presidente adiciona um elemento de incerteza e insegurança em relação ao futuro da OTAN no conflito. Entretanto, segundo a analista, a desvinculação dos EUA da aliança não é imaginável, assim como não aconteceu no primeiro mandato trumpista.Ucrânia mais perto ou mais longe da OTAN?Questionado sobre o posicionamento da organização sobre a adesão oficial da Ucrânia, Rutte disse hoje que há a promessa e que a ponte entre a OTAN e Kiev está sendo construída, mas que os aliados concordam que a primeira, segunda e terceira prioridades no momento "devem ser que a Ucrânia esteja nessa posição, que eles possam começar as negociações dessa posição de força com os russos".Na esteira das afirmações de militarização de Kiev para assim chegar a um acordo, Zakharova contestou o intuito do Ocidente.De acordo com Forner, as afirmações do secretário-geral da OTAN não aparentam mudança de interesses ou de posicionamento da organização. Além disso, para a especialista, é evidente que a iniciativa de maximizar os ativos militares ucranianos tem como intuito "pressionar geopoliticamente a Rússia e expandir a influência da organização não apenas na Ucrânia, mas nas regiões estratégicas da Eurásia".
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OTAN mostra tendência de incorporar novas regiões e aderir mais às prioridades dos EUA, diz analista
19:54 04.12.2024 (atualizado: 16:02 05.12.2024) Especiais
"O Ocidente corre para armar Kiev antes da posse de Trump", disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, nesta quarta (4), enquanto o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, insiste em focar a missão da aliança militar em enviar mais armas para a Ucrânia.
A
reunião ministerial da OTAN aconteceu ontem (3) e hoje, na sede da organização, em Bruxelas. Durante as coletivas de imprensa, Rutte foi incisivo em ressaltar que a organização tem a intenção de deixar a Ucrânia em posição de força, salientando a necessidade de enviar mais recursos militares a Kiev.
"Precisamos fazer mais do que apenas manter a Ucrânia na luta. Precisamos fornecer suporte suficiente para mudar a trajetória desse conflito de uma vez por todas", disse o secretário-geral na reunião de hoje.
Outro assunto que retornou à ordem do dia com Rutte foi o investimento dos países-membros na aliança ocidental. O secretário-geral voltou a dizer que, para manter as atividades da OTAN no mesmo nível para o próximo ano, os 2% do produto interno bruto (PIB) de cada país que vão para os cofres da organização
serão insuficientes.
"Eu já disse antes, não por causa de Trump, mas acredito fortemente, e sei que muitos aliados acreditam fortemente, que 2% simplesmente não é o suficiente. Simplesmente não é o suficiente, se a longo prazo quisermos manter nossa dissuasão no nível em que está agora. Agora está tudo bem. Agora podemos nos defender e ninguém deve tentar nos atacar", afirmou Rutte.
3 de dezembro 2024, 19:49
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, por sua vez, afirmou durante coletiva que o Ocidente está correndo para aumentar o fornecimento de armas para Kiev antes da posse do presidente eleito dos EUA,
Donald Trump, para
garantir que o conflito na Ucrânia se arraste durante 2025.
"[O Ocidente] Está apostando em uma escalada ainda maior, tentando inflar o regime de Kiev com o máximo de armas possível antes que o novo presidente dos EUA tome posse, garantindo assim a continuação das hostilidades em 2025", rebateu.
Zakharova destacou ainda que a Ucrânia deve receber até 150 mísseis de longo alcance do Reino Unido e da França, bem como sistemas de lançamento dos Países Baixos.
Na segunda-feira (2), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou um pacote de ajuda militar de US$ 725 milhões (R$ 4,3 bilhões) para a Ucrânia, que inclui minas antipessoais.
Para Clarissa Nascimento Forner, professora de relações internacionais da Universidade São Judas Tadeu (USJT), da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e do Centro Universitário FMU, a lógica de ampliação dos gastos sugere uma maior inclinação à militarização dessa presença regional.
"Chamam atenção, em mesma medida, as menções realizadas não só em relação à Rússia, mas também à China e ao Irã, o que sugere a manutenção da tendência de incorporação de novas regiões (como o Oriente Médio e a Ásia) ao escopo de atuação da OTAN e também uma adesão cada vez maior da organização às prioridades estratégicas individuais dos EUA, que têm direcionado sua atuação para essas regiões nas últimas décadas", argumenta a professora.
Rutte insistiu, durante a coletiva, que Rússia e China "tentaram desestabilizar os nossos países e dividir as nossas sociedades".
4 de dezembro 2024, 16:12
Em relação à posse de Trump, Forner acredita que a chegada do novo presidente adiciona um elemento de incerteza e insegurança em relação ao futuro da OTAN no conflito. Entretanto, segundo a analista, a desvinculação dos EUA da aliança não é imaginável, assim como não aconteceu no primeiro mandato trumpista.
"Mas há uma possibilidade de que observemos comportamentos mais unilaterais da parte dos EUA, o que pode ocasionar choques e fragmentações", analisa.
Ucrânia mais perto ou mais longe da OTAN?
Questionado sobre o
posicionamento da organização sobre a adesão oficial da Ucrânia, Rutte disse hoje que há a promessa e que a ponte entre a OTAN e Kiev está sendo construída, mas que os aliados concordam que a primeira, segunda e terceira prioridades no momento "devem ser que a Ucrânia esteja nessa posição,
que eles possam começar as negociações dessa posição de força com os russos".
13 de outubro 2024, 10:48
Na esteira das afirmações de militarização de Kiev para assim chegar a um acordo,
Zakharova contestou o intuito do Ocidente.
"Que tipo de reforço do regime de Kiev, com armas e dinheiro, deveria levar a algum tipo de melhoria nas posições de negociação?"
De acordo com Forner, as afirmações do secretário-geral da OTAN não aparentam mudança de interesses ou de posicionamento da organização. Além disso, para a especialista, é evidente que a iniciativa de maximizar os ativos militares ucranianos tem como intuito "pressionar geopoliticamente a Rússia e expandir a influência da organização não apenas na Ucrânia, mas nas regiões estratégicas da Eurásia".
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