"Na cúpula de 2023, chegamos a um acordo sobre uma meta de 2% de gastos com defesa como porcentagem do PIB. Isso não é suficiente agora", disse Rutte em uma conferência em Bruxelas.
Ele apontou os altos gastos dos países europeus com aposentadorias e benefícios sociais e pediu que parte desses gastos fosse destinada à defesa.
"É necessário sacrificar isso hoje para estarmos seguros amanhã", explicou.
Os países da OTAN concordaram, na cúpula de Vilnius em 2023, em gastar pelo menos 2% do PIB em defesa.
No momento, de acordo com a aliança, 23 dos 32 membros da OTAN gastam 2% do PIB.
De acordo com a mídia ocidental, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, conhecido por criticar a Europa por sua baixa contribuição para a capacidade de defesa da OTAN, pretende exigir que os Estados-membros da organização aumentem os gastos com defesa para 3% do PIB.
Anteriormente, Trump também expressou insatisfação com o desempenho da aliança e ameaçou retirar os EUA da organização se os parceiros europeus não assumissem maior responsabilidade financeira por sua própria segurança.