Panorama internacional

Sistema antimíssil dos EUA no Pacífico não será capaz de interceptar ataques maciços, diz mídia

As capacidades do sistema de defesa antimíssil Aegis dos EUA, recentemente testadas perto da ilha de Guam, serão limitadas em caso de um ataque maciço de mísseis, consideram especialistas militares chineses, de acordo com o Global Times.
Sputnik
Na terça-feira (10), o Pentágono declarou que os Estados Unidos realizaram seu primeiro teste bem-sucedido de interceptação de um míssil balístico de médio alcance perto da costa de Guam. Na interceptação foi usado o sistema de defesa Aegis integrado com o radar AN/TPY-6 e sistema de lançamento vertical.
De acordo com o especialista militar Song Zhongping, citado pelo jornal, a razão pela qual os EUA implantam e testam sistemas de defesa antimíssil em Guam é porque eles estão usando a ilha como base militar para projetar suas forças perto da China e querem proteger seus ativos militares. No entanto, o especialista observa que, em face do surgimento de mísseis avançados da Rússia e da China, as possibilidades do sistema americano serão limitadas.

"Com o lançamento de um míssil hipersônico de alcance intermediário Oreshnik pela Rússia e a colocação em serviço do míssil balístico de alcance intermediário DF-26 pela China, as chances de o sistema americano de defesa antimíssil interceptar completamente esses modernos mísseis são baixas", disse Zhongping.

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O especialista militar Zhang Xuefeng observou que, no caso de um ataque em larga escala, o sistema de defesa antimíssil não será capaz de interceptar todos os alvos.
O especialista acrescentou que as aquisições do míssil Standard Missile-3 Block IIA, usado na interceptação durante o teste, são limitadas devido ao seu alto custo, o que o torna "inviável para interceptar ataques em larga escala", acrescentou Xuefeng.
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