Os juízes da Corte Internacional de Justiça (CIJ) escutaram durante dez dias os argumentos das principais economias globais, que foram refutados por pequenas nações insulares e organizações que defendem os países mais suscetíveis aos impactos das mudanças climáticas.
As audiências evidenciaram as divergências entre os maiores emissores de gases responsáveis pelo aquecimento global e as nações que mais sofrem com as consequências dessas mudanças no clima.
A maioria das grandes economias, como Estados Unidos, China e Índia, defende que a CIJ não deve modificar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Em nome de um grupo de 79 países da África, Caribe e Pacífico, Cristelle Pratt declarou à mídia estrangeira que há uma "enorme decepção".
"Não podemos depender apenas dos tratados climáticos para enfrentar essa crise global", afirmou Pratt, que é secretária-geral adjunta da Organização dos Estados da África, Caribe e Pacífico (ACP).