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Ártico não derreterá completamente, mas em alguns anos haverá muito pouco gelo, diz cientista russo
Ártico não derreterá completamente, mas em alguns anos haverá muito pouco gelo, diz cientista russo
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Há uma pequena possibilidade de que em 2027, ou nos anos seguintes, possa chegar o dia em que praticamente não haverá gelo no oceano Ártico, mas isso não quer... 07.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-07T08:28-0300
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Anteriormente, cientistas da Universidade de Gotemburgo apresentaram um estudo, segundo o qual há um risco de que a cobertura de gelo no Ártico, devido às mudanças climáticas, derreta completamente no verão (do Hemisfério Norte), o que pode acontecer antes de 2030, possivelmente já em 2027.Os cientistas previram que o primeiro dia sem gelo no Ártico deve ocorrer dentro de nove a 20 anos, independentemente da quantidade de emissões de gases de efeito estufa.Segundo eles, esse cenário pode levar a um derretimento de mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados de gelo em um curto período de tempo.Ele observou que o terceiro relatório de avaliação da mudança climática da agência russa que monitora e estuda o meio ambiente, Rosgidromet, publicado há dois anos, estimou essa probabilidade em 5%, mas para a década de 2030.
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Ártico não derreterá completamente, mas em alguns anos haverá muito pouco gelo, diz cientista russo
Há uma pequena possibilidade de que em 2027, ou nos anos seguintes, possa chegar o dia em que praticamente não haverá gelo no oceano Ártico, mas isso não quer dizer que o Ártico vai derreter completamente e para sempre, disse Aleksei Kokorin, especialista em clima, à Sputnik.
Anteriormente, cientistas da Universidade de Gotemburgo apresentaram um estudo, segundo o qual há um risco de que a cobertura de gelo no Ártico, devido às mudanças climáticas,
derreta completamente no verão (do Hemisfério Norte), o que pode acontecer antes de 2030, possivelmente já em 2027.
O período de verão no Ártico vai de maio a setembro.
Os cientistas previram que o primeiro dia sem gelo no Ártico deve ocorrer
dentro de nove a 20 anos, independentemente da quantidade de
emissões de gases de efeito estufa.
Segundo eles, esse cenário pode levar a um derretimento de mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados de gelo em um curto período de tempo.
"Foi realizada uma boa avaliação de modelagem [...], não se trata do derretimento do Ártico. Estamos falando sobre o fato de que, com uma probabilidade de 3%, em um dos dias de setembro de 2027 ou um pouco mais tarde, praticamente não haverá gelo no Ártico. Essa é uma construção bastante hipotética", disse Kokorin.
Ele observou que o terceiro relatório de avaliação da mudança climática da agência russa que monitora e estuda o meio ambiente, Rosgidromet, publicado há dois anos, estimou essa probabilidade em 5%, mas para a década de 2030.
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