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STF mantém prisão preventiva do general Braga Netto

Preso preventivamente nesse sábado (14), o general Braga Netto teve sua prisão mantida após uma audiência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sputnik
O ex-ministro da Casa Civil e da Defesa na gestão de Jair Bolsonaro é acusado de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa em um inquérito decorrente da delação premiada do coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente.
Ao todo, 40 pessoas incluindo o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o ex-presidente Jair Bolsonaro, foram indiciadas pela Polícia Federal desde o final de novembro.
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Braga Netto foi preso nesta manhã de sábado em sua residência em Copacabana, Rio de Janeiro e levado até o Comando Militar do Leste, na Vila Militar, onde permanece detido.
A prisão preventiva do general quatro estrelas é atribuída ao fato de que o militar tentou interferir com as investigações criminais. Não há data para liberação do acusado. Atrapalhar as investigações é considerado uma infração penal cuja punição varia de 3 a 8 anos de prisão.
Segundo a Polícia Federal, buscas na sede do Partido Liberal (PL), pelo qual o general se candidatou a vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro, revelou uma lista com perguntas e resposta sobre a delação de Mauro Cid. Além disso, Braga Netto também teria entrado em contato com o pai do ex-ajudante de ordens para obter detalhes do que teria sido dito à Polícia Federal.
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