Junto com o porta-aviões, que transporta nove esquadrões de aviação, foi implantado um esquadrão de destróieres (DESRON 28); o cruzador de mísseis guiados USS Gettysburg (CG 64) da classe Ticonderoga e dois destróieres de mísseis guiados USS Stout (DDG 55) e USS Jason Dunham (DDG 109) da classe Arleigh Burke, segundo autoridades militares do país norte-americano.
"O grupo de ataque é destacado para garantir a estabilidade e segurança regional", disse o Comando Central.
O reforço militar ocorre dias depois da queda do governo de Bashar Assad na Síria, após uma ofensiva relâmpago de grupos armados de oposição, alguns deles apoiados pelos Estados Unidos, segundo informações veiculadas nos próprios meios de comunicação norte-americanos.
Na semana passada, o chefe do Comando Central, general Michael Kurilla, visitou Israel a convite de Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Kurilla reuniu-se com o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, e outros comandantes militares do estado judeu para discutir "uma série de questões de segurança regional, incluindo a situação atual na Síria e a preparação para outras ameaças estratégicas e regionais", disse o Comando Central.
De acordo com o relatório oficial, Kurilla visitou a sede do Comando Norte para compreender melhor a situação atual no Líbano e os esforços em curso para conseguir uma cessação duradoura das hostilidades entre Israel e Líbano. Ele também visitou uma base aérea das FDI.
"A minha visita a Israel, bem como à Jordânia, Síria, Iraque e Líbano nos últimos seis dias, reforçou a importância de ver os desafios e oportunidades atuais em primeira mão através dos olhos dos nossos parceiros, comandantes de campo e membros das Forças Armadas. Precisamos manter parcerias fortes para enfrentar as ameaças atuais e futuras na região", afirmou o general.