"Como desejamos que a Ucrânia recupere a paz e queremos evitar qualquer risco de escalada, consideramos todos esses eventos motivo de preocupação. Por quê? Porque cada um desses passos traz o risco de uma escalada", afirmou o diplomata.
Szijjarto alertou que, se uma escalada de tensões ocorrer antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em 20 de janeiro, isso poderia ter um "impacto muito negativo" na possibilidade de alcançar a paz o mais rápido possível na região.
Nesta semana, Kirillov e seu assistente morreram após a explosão de um dispositivo colocado em um patinete elétrico estacionado na saída da residência do militar em Moscou.
De acordo com o Comitê de Investigação russo, o autor do atentado, Akhmad Kurbanov, que é do Uzbequistão, foi recrutado pela inteligência ucraniana e recebeu a promessa de um pagamento de US$ 100 mil (R$ 609 mil), além de residência em um país da União Europeia.
Já na última quinta (19), a Justiça russa decretou a prisão de Kurbanov sob acusações de ato terrorista, armazenamento e fabricação de artefatos explosivos, conforme três artigos do Código Penal.
Nascido em 13 de julho de 1970, Kirillov ganhou notoriedade nos últimos anos ao acusar repetidamente a Ucrânia e os Estados Unidos de planejarem ataques com armas químicas e biológicas.