O trabalho de identificação ocorre no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. O acidente resultou na morte de 41 pessoas, todas elas ocupantes de um ônibus que teria colidido frontalmente com uma carreta, seguida por um incêndio que consumiu o veículo. A maioria das vítimas ficou presa nas ferragens e teve os corpos carbonizados.
"A PCMG está trabalhando com agilidade para identificar os corpos, embora o prazo para conclusão ainda não possa ser determinado devido à complexidade dos exames necessários. Desde o início, equipes adicionais foram mobilizadas em caráter emergencial para garantir que a liberação dos corpos ocorra o mais rápido possível, respeitando as famílias das vítimas", destacou a corporação em nota.
As investigações iniciais apontam que o acidente ocorreu após um bloco de granito se soltar do caminhão, que fazia um trajeto entre Ceará e Espírito Santo, e atingir o ônibus, que vinha no sentido contrário da rodovia. Na sequência, o veículo pegou fogo com todos os passageiros dentro e ainda foi atingido por um carro de passeio.
Os policiais ainda apuram a possibilidade de excesso de carga no caminhão. Já os sobreviventes do carro afirmaram que o pneu traseiro do ônibus estourou e avançou na contramão. O coletivo saiu do terminal do Tiête, em São Paulo (SP), na manhã da última sexta (20) e seguia para a Bahia quando se envolveu no acidente em Minas Gerais.