Na segunda-feira (23), Trump chamou de "uma necessidade absoluta" que os Estados Unidos possuam a Groenlândia, nomeando um novo embaixador dos EUA na Dinamarca.
No final do dia, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, respondeu a isso, dizendo que a ilha não está à venda.
"Acho que não se trata de comprar, mas de negociar com a Dinamarca condições favoráveis para colocar a infraestrutura militar americana lá", disse Blokhin.
De acordo com ele, nos círculos militares estadunidenses é comum a frase de que o século XXI é o século do confronto entre a Rússia e os Estados Unidos no Ártico, porque a região é um tesouro de recursos naturais.
A Rota Marítima do Norte passa pela região, além disso, o tempo de voo mais curto para mísseis balísticos intercontinentais dos Estados Unidos para a Rússia é através do Ártico.
"Obviamente, há uma luta para criar postos avançados para lutar e competir no Ártico. É improvável que ele compre isso. Mas sua retórica é uma técnica clássica de negociação, na qual ele primeiro infla suas exigências ao máximo e, no decorrer das negociações, apresenta desejos reais", concluiu o especialista.
A Groenlândia foi uma colônia da Dinamarca até 1953. Ela continua fazendo parte do reino, mas em 2009 recebeu autonomia com governo próprio e escolha independente na política interna.
Em 2019, houve uma série de relatos na mídia de que Trump estava considerando comprar a Groenlândia.
Mais tarde, Trump confirmou que estava interessado na questão "estrategicamente".