De acordo com os últimos dados disponíveis, a dívida de Washington atingiu quase US$ 36,3 trilhões (R$ 226,6 trilhões). Isso representa um aumento de 7% ou US$ 2,4 trilhões (R$ 14,8 trilhões) ao longo do ano, valor 8,3 vezes maior que o endividamento da Rússia, que é de US$ 286,3 bilhões (R$ 1,7 trilhão).
Além disso, em cinco anos, o endividamento dos EUA, que era de US$ 23,1 trilhões (R$ 143 trilhões), se multiplicou por 1,6. Simultaneamente, o nível atual da dívida dos EUA supera o da Rússia em 126,3 vezes.
No último sábado (28), a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, afirmou em uma carta aos líderes do Congresso que, a partir de 2 de janeiro de 2025, o país voltará a um teto fixo para a dívida pública, que seria alcançado entre 14 e 23 de janeiro. Isso exigirá medidas emergenciais para evitar o calote. Nesse contexto, Yellen pediu aos congressistas que atuem para proteger a solvência do país.
Por sua vez, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o nível da dívida nacional dos EUA alcançará 121% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final de 2024 e chegará a 131,7% do PIB em 2029.
Vale destacar que, durante a presidência de Joe Biden (2021-2025), o endividamento do país passou de US$ 28 trilhões (R$ 173,3 trilhões) para um nível sem precedentes na história.