Em sua opinião, isso ocorre porque os submarinos nucleares vão se tornar obsoletos, enquanto os drones submersíveis vão adotar inteligência artificial e formar uma rede de satélites equipados com sistemas a laser para detectar submarinos.
"A sua substituição [dos submarinos nucleares] já está sendo preparada. Estamos falando de submarinos autônomos não tripulados grandes e extra grandes", disse o especialista em um artigo da revista Natsionalnaya Oborona (Defesa Nacional).
Entre os países que estão desenvolvendo essa tecnologia, segundo Mozgovoi, estão:
Rússia;
Estados Unidos;
China;
Alguns países da União Europeia;
Japão;
Austrália;
Israel;
Coreia do Sul e Coreia do Norte.
A maioria dessas embarcações ainda está no estágio de protótipos experimentais, alguns já estão quase prontos para serem produzidos e instalados.
Por exemplo, a Marinha dos EUA está desenvolvendo um veículo subaquático autônomo diesel-elétrico Orca.
O comprimento dele, dependendo da versão, é de 15,5 a 26 metros;
A velocidade máxima atinge 8 nós (14,82 km/h);
O alcance é de até 6.500 milhas (mais de 12 mil quilômetros) e uma autonomia de vários meses;
O deslocamento é de cerca de 50 toneladas.
O Orca pode realizar operações de reconhecimento, guerra eletrônica, colocação, detecção e destruição de minas.
A Marinha chinesa, por sua vez, já tem no serviço um submersível não tripulado UUV300CB.
O drone subaquático pode ser carregado com torpedos de 380 mm, comunicações via satélite e instalações hidroacústicas.
As características gerais do UUV300CB são:
O comprimento – 11,5 metros;
A velocidade máxima – 12 nós (22,22 km/h);
O alcance – 450 milhas (mais de 830 quilômetros);
Profundidade de imersão – até 300 metros.
Deslocamento – 50 toneladas.
Há 160 anos, pela primeira vez, um navio de superfície foi afundado por um submarino. Isso aconteceu durante a Guerra Civil dos EUA.
Passados anos, os submarinos provaram ser meios eficazes em guerra naval, sobrevivendo aos encouraçados.