"O fator decisivo será o grau de interação com a Rússia. A Europa deve passar do apoio a um dos lados beligerantes para uma gestão conjunta do processo de paz", diz o artigo.
Destaca-se que a Alemanha tem grandes chances de restabelecer as relações com a Rússia com base na proximidade das economias e sociedades. Mas, para isso, lá e em outros países europeus devem surgir políticos fortes e independentes que não tenham medo de ir contra a agenda comum.
"O cessar-fogo na Ucrânia é um objetivo menor. A preparação para uma paz duradoura será muito mais difícil. Para isso serão necessários políticos europeus que não tenham medo de contatos, que, em vez de olhar para Washington, vão a Moscou e Kiev, conversem com ambos os lados, formem e desenvolvam ideias", enfatiza a mídia.
O presidente russo Vladimir Putin disse repetidamente que a possível adesão da Ucrânia à OTAN ameaça a segurança da Rússia. Em junho, Putin apresentou iniciativas para uma solução pacífica do conflito na Ucrânia.
De acordo com a iniciativa, Moscou institui um cessar-fogo imediato e declara sua prontidão para negociações após a retirada das tropas ucranianas do território das novas regiões da Rússia.
Além disso, Kiev deve declarar que está abandonando sua intenção de se juntar à OTAN e também realizar a desmilitarização e desnazificação, bem como aceitar um status não alinhado e não nuclear. O líder russo também mencionou o cancelamento das sanções impostas à Rússia.