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Operação militar especial russa
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Mídia britânica prevê que Ucrânia concluirá acordo de paz renunciando a territórios em 2025

© AP Photo / Jacquelyn MartinVladimir Zelensky durante reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Washington D.C., em 11 de julho de 2024
Vladimir Zelensky durante reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Washington D.C., em 11 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 31.12.2024
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Em sua previsão para 2025, um colunista do jornal britânico Financial Times, Ben Hall, acredita que a Ucrânia tem que concluir em breve um acordo de paz, abrindo mão de alguns territórios.
Em resposta à pergunta sobre a possibilidade de um acordo de paz entre Kiev e Moscou, no artigo sob o título "Previsões Mundiais para 2025", Hall responde positivamente.
Contudo, ele acha que os aliados dos EUA vão pressionar o presidente eleito dos EUA Donald Trump para que não remova das negociações a questão da adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O possível ingresso de Kiev na OTAN tem sido promovido ativamente pelo atual líder ucraniano Vladimir Zelensky, sendo uma das razões da operação militar especial russa.
"Vladimir Zelensky concordará com o controle russo de fato, mas não de jure, dos territórios que ocupa atualmente, com algumas trocas de território, em troca de garantias de segurança europeias com o apoio dos EUA, enquanto a adesão da Ucrânia à OTAN é definitivamente congelada", diz a previsão de Hall.
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Operação militar especial russa
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Tendo como pano de fundo os enormes problemas econômicos da Ucrânia, suas derrotas na linha de frente e o cansaço dos parceiros com a necessidade de financiar Kiev incessantemente, o Ocidente e a própria Ucrânia começaram a falar cada vez mais sobre a necessidade de iniciar conversações de paz.
O atual líder ucraniano Vladimir Zelensky, que proibiu o diálogo com a Rússia ao nível legislativo, disse que as negociações são possíveis se países terceiros apoiarem a Ucrânia.
Além disso, uma das exigências de Kiev, o retorno da Ucrânia às fronteiras de 1991, já quase não é mencionada.
No final de novembro, Zelensky disse à mídia americana que seria possível interromper a "fase quente" do conflito na Ucrânia colocando o território controlado por Kiev sob o "guarda-chuva" da OTAN.
Isso foi caracterizado como um sinal de sua disposição em fazer concessões territoriais.
Em dezembro, Trump, disse, após uma reunião com Zelensky, que este último quer um cessar-fogo e a paz.
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