Mais cedo, cerca de 20 policiais e membros do Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários conseguiram entrar na residência do presidente sul-coreano, que está temporariamente afastado de suas funções, apesar da resistência de seus apoiadores.
De acordo com a lei, Yoon Suk-yeol — como chefe de Estado ainda em exercício, embora temporariamente afastado — está sob proteção do Serviço de Segurança Presidencial, que afirmou que atuará em conformidade com a legislação. Investigadores foram autorizados a entrar na propriedade, mas sem veículos.
No entanto, militares supostamente ligados ao comando de defesa da capital estão na residência e "bloqueiam" os investigadores que chegaram para realizar a prisão.
O tribunal de Seul emitiu um mandado de prisão contra o presidente e uma ordem de busca em sua residência, a pedido de uma equipe de investigação.
Yoon Suk-yeol é acusado de insurreição e abuso de poder relacionados à imposição da lei marcial no país em 3 e 4 de dezembro, além de enviar tropas ao parlamento, a fim de impedir que os legisladores votassem pela revogação da medida. O parlamento votou pelo impeachment do presidente em 14 de dezembro.
Já o líder rejeitou as acusações, declarando que a imposição da lei marcial foi um "ato de governança estatal", destinado a "alertar o partido de oposição" contra o que ele chamou de "abuso de poder legislativo", já que a oposição detém atualmente a maioria no parlamento sul-coreano.
Os advogados do sul-coreano e o partido governista classificaram o mandado como "ilegal". Yoon chamou de patriotas os cidadãos que se reuniram em frente à sua residência para protestar contra a prisão e declarou que lutará até o fim.