"Mais discórdia espera a OTAN. A Eslováquia está realmente indignada com as palavras desagradáveis [...] de pessoas como os poloneses. […] Suponho que a OTAN não vai existir no mundo por muito tempo", disse ele.
Nesta quarta-feira (1º), o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, chamou a suspensão do trânsito de gás russo através da Ucrânia de vitória para Kiev e seus aliados.
Além disso, segundo McGovern, o destino da Aliança Atlântica será determinado pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, após assumir o cargo. Sua imprevisibilidade e ceticismo sobre o papel do bloco militar também podem contribuir para o colapso da aliança.
"A OTAN permanecerá conosco por não mais do que alguns anos", sugeriu o analista.
As autoridades eslovacas declararam repetidamente que querem manter a possibilidade de transportar gás russo mais para o Ocidente através do seu território, porque o país recebe cerca de € 500 milhões (R$ 3,17 bilhões) por ano como taxas de trânsito. O primeiro-ministro eslovaco Robert Fico havia declarado que seu país deve ser indenizado pelo prejuízo se Kiev cessar o trânsito. Ele também ameaçou a Ucrânia com a interrupção do fornecimento de eletricidade e a redução do apoio para seus cidadãos que estão na Eslováquia.